Nas principais instituições do Brasil, os olhos estão voltados para a nova regra que aumentará o pagamento mínimo de 15% para 20% da fatura a partir de dezembro.
A novidade vai apertar o orçamento dos clientes que ignoram a recomendação dos economistas e empurram a maior parte da dívida para o mês seguinte. O temor maior é com janeiro de 2012, quando o cartão trará todas as compras do fim do ano e, sem o 13.º salário, clientes também terão gastos como matrícula e material escolar e impostos.
O Banco Central reconhece que a novidade reduz o espaço no orçamento das famílias. Em maio, quando entrou em vigor o primeiro aumento do pagamento mínimo – de 10% para 15% -, o comprometimento da renda familiar com dívidas aumentou rapidamente de 19,9% em maio para 21% em junho, o maior nível da história, conforme a nova metodologia de cálculo adotada pelo BC.
Antes disso, o indicador permaneceu estacionado na casa dos 19% por mais de dois anos. Esse aumento do comprometimento da renda, reconhece a instituição, foi praticamente causado pelos 5% a mais no pagamento do cartão. Em dezembro, deve acontecer salto semelhante.
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